domingo, 11 de agosto de 2013

De repente...

E de repente a vida baseia-se no se; talvez; quem sabe. Deixa de ter significado, deixa de fazer sentir-me viva, de me acalentar a alma. De repente a vida não é mais que um acordar e deitar, para que a dormir não possa pensar.
Tudo se baseia na dor presente, que vinca o coração como se lhe pertencesse.
Tranca-se a esperança, a alegria e o mundo feliz, porque nada nos diz nada. Os pés caminham sem rumo, sem estrada, sem momentos que se avizinhem como objectivo.
De repente a vida baseia-se apenas num respirar, num olhar o sol à espera que ele traga o que lhe faz falta. Tudo se resume àquilo que já não é, já não está e não sabemos se voltará a estar.
E é essa dúvida que me mata sempre que acordo todos os dias.

Gi

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