sábado, 31 de agosto de 2013

Contra vontade...

Há quem diga: " mas tu desististe", ou " tu partiste", e até " tu decidiste". Sim; mas nem sempre na vida desistimos porque queremos, ou partimos porque queremos ou decidimos aquilo que queremos. Por vezes na vida, temos de desistir porque do outro lado não vemos vontade de continuar, apenas a nossa vontade não conta. Por vezes partimos porque percebemos que para o outro tanto faz estarmos ou não, a nossa presença não é valorizada. Por vezes decidimos baseado nas palavras que ouvimos, nos olhares zangados que recebemos, no desprezo e indiferença que nos oferecem. Nada mais triste do que ir contra a nossa vontade, contra aquilo que sentimos, contra aquilo que nos consome. Porque se escolhessemos não teriamos desistido, teriamos ficado e trocado tanta dor por uma palavra de conforto que o outro nos pudesse ter dado. Porque se escolhessemos não teriamos partido, nenhuma força do nosso corpo o quis, e lutar contra nós próprios é terrivel, mas, o outro quis... Porque se pudessemos decidir apenas queriamos a tranquilidade de um amor que nos envolvesse em sentimentos iguais reciprocos. Por isso nem sempre depende de nós aquilo que nós proprios fazemos... E a nossa dor aumenta sempre de dia para dia, ao lutarmos contra tudo o que fariamos se o outro simplesmente correspondesse...

GI








sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Espero...

E choro, enquanto espero que sintas a minha falta. Rezo para que te faça falta ao lado, corpo a corpo para dormir. Que o meu toque te faça falta, que a minha voz te faça falta, que o meu amor te faça falta, o meu carinho te faça falta, a minha atenção te faça falta, o meu corpo te faça falta, os meus cuidados te façam falta...E na falta da certeza choro...
Rezo para que te arrependas por me teres deixado vir, por teres tido palavras injustas, quando o meu único erro foi amar-te com todas as forças.
Apenas queria de volta o homem que me conquistou ao inicio. Esse homem desapareceu e deu lugar a uma pessoa amarga e insensivel. Apenas queria uma prova de amor.

GI

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O pior sentimento do mundo!

Quem diz que o amor é o melhor sentimento do mundo, não sabe que também pode ser o pior. Há quem diga que amar transforma qualquer pessoa, sim, transforma, nem sempre para melhor, basta amar e não ser amado. Porque o amor chega e arrebata o coração, aquece a alma, dá vida à nossa vida, faz do mundo o melhor lugar do planeta. Mas, basta deixar de arrebatar e passar a magoar, a alma fica gelada, a nossa vida morre, e o mundo é o pior local para se estar. O amor tanto traz luz como pode trazer escuridão, tanto nos faz mais felizes como nos faz passar a ser a pessoa com mais mágoa, dúvidas, incertezas e tristeza que possam imaginar.
Porque o amor só é feliz quando correspondido, só é bonito quando encontras quem te ame e queira estar a teu lado. Só importa quando os dois seres pretendem investir nesse amor, porque se assim não for, o que importa só um dos dois amar... O que importa quererem estar a teu lado mas não o demonstrarem, e seres sempre um tanto faz... O que importa se apenas um dos dois quer investir nesse amor... Nada faz sentido. Já te sentes só de qualquer modo, já demonstraram indiferença perante o teu sentimento tão grande. 
Porque o amor pode ser o melhor sentimento do mundo mas também pode ser o pior, porque tem o poder de te fazer parar de viver sem te matar.

GI

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Sem palavras...

Hoje revivi momentos na minha cabeça, e sei que apenas para mim teve significado tudo o que passámos. Relembrei cada frase, cada gesto, cada olhar e tu permaneceste no teu silêncio absoluto.
Senti-me tonta por ter acreditado em cada palavra, em cada momento, porque fui acreditar que era para sempre?
Bastava teres olhado com outro olhar, teres falado com outro tom de voz, teres dito fica, teres provado me amar. Preferiste deitar tudo por água abaixo, afogar abraços, assassinar palavras, não quiseste lutar.
Preferes recomeçar do zero, do que repensares o que fomos, preferes amar outro alguém, abraçar outro alguém do que valorizar este alguém que te ama mais do que tudo.

GI

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Viver e ter de esquecer

Como arrancar de mim aquilo que sinto? Juro que todos os dias expulso e nego este sentimento, mas ele fica e magoa, como se pisássemos algo e em vez de retirarmos o pé o deixamos lá, a sofrer, e a ficar cada vez mais magoado.
Como é que se esquece um rosto, como se apaga uma voz, como fazemos para apenas recordarmos aquilo que nos fez chorar, tudo aquilo que nos fez partir, toda aquela atitude de aquele alguém que não te quis amar.  E ai então, não sentirmos mais saudade. Nem do toque, nem do beijo, saudades de quem não quis lutar.
Como se faz para dizer a um coração que essa pessoa não vai voltar, se calhar nem nunca esteve.
Essa pessoa não vai chegar e pedir para recomeçar, para darem uma oportunidade. Essa pessoa não te vai dizer que errou, não te vai amar. Essa pessoa não vai colocar o amor acima do orgulho, não te vai provar que o amor vale a pena. E o esforço que faço para viver, para acordar a cada dia, sem rumo, sem objectivo, sem noção de nada, nada faz sentido. Fiquei resumida a isto, a palavras e a sentimentos.

Gi

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Cuidado quando chove...

E quando alguém vive bem sem ti e segue como se nada fosse, sentes que foste um guarda-chuva na vida desse alguém. Enquanto choveu tu serviste, foste útil para o protegeres, mas agora está sol.
E quando voltar a chover, tu precisas de um remendo, mas em vez de te remendar essa pessoa vai arranjar outro guarda-chuva. Um novo, que não precise de remendos, que não lhe lembre de momentos, que não lhe faça apetecer o passado. Por isso cuidado quando chove, não deixes que a pessoa errada te "utilize". Porque quando fizer sol e depois voltar a chover, já não serves mais, serás substituida.

Gi

O sol e a lua

Tu eras o sol, e eu a lua. Fizeste com que me apaixonasse por ti.
Agora que me deixaste partir, continuas o sol, brilhante, radiante, caloroso com todos, feliz. E eu continuo a lua, amena, melancólica, escondida na noite para poder chorar sem que percebam.
Eu lua, ouço os lamentos dos demais, quando a noite cai e a dor é maior. Quando eu própria me lamento, lamento o dia em que te amei, em que me apeguei, em que te senti em mim, como se fosses um pedaço que me faltava. Tu continuas inteiro, sem dúvidas, sem medos, normalidade faz parte dos teus dias. Apenas eu fiquei retida na mágoa de um amor desfeito.

Gi

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Só...

E o que me mantém viva é esta dor, esta angústia que só eu sei o quanto dói.
A minha alma chora todo o dia, sem intervalos, sem soluços, sem dramas, apenas chora a mágoa de um amor sentido mas sem qualquer sentido.
Fecho-me a sete chaves, num mundo que só a mim me pertence. Numa isolada ideia que amanhã vai ser melhor. Mas não, assim que acordar sei que nada muda. Apenas tenho de enfrentar um novo dia, sem certezas, sem alegria, sem nada que se compare ao que sinto por ti. O que sinto por ti, queria que morresse. Era tão mais fácil, amenizava o meu coração. Mas não mando no que sinto. O coração esperneia porque queria que tu me quisesses, queria que me amasses, queria que admitisses e voltasses atrás, queria que me quisesses ao pé de ti. Pois coração, tu queres... mas ele não...

GI 

Apenas outro dia...

Mais um dia passou em que me lembrei de ti, respirei a tua ausência, não me habituei à tua indiferença e ardo em desilusão.
Será que algum dia vais ter palavras para me presentear, palavras doces e sinceras, amenas e tranquilizadoras. Pois nunca ninguém te vai olhar com os meus olhos, cuidar de ti como eu gostava de cuidar, amar cada detalhe do teu eu , apesar de , nem a isso tu dares valor.
Mais um dia que não ligaste à distância, não encurtaste a saudade, não quebraste o silêncio, não desististe de continuar a bater o pé.
E as perguntas são: " será que me amas, será que me queres, será que sentes a minha falta, ou será que já me substituíste?" Dúvida que me mata...

GI

Sou-te indiferente... eu sei...

Apenas precisavas de me ter ouvido, de ter lido aquilo que sentia. Não quiseste saber e encerraste o assunto com o semblante carregado de indiferença.
Sei que nunca mais vou ser a mesma, o olhar apagou-se, o sorriso esse desapareceu, a vontade de ser nem a recordo.
E aqui tão só, tão afastada do mundo, sei que sou apenas eu a sentir-me assim. Sinto-me ridícula, tonta, parva mas, se não me sentisse assim não era eu, e eu preciso de ser eu agora. Não vou fingir que sou forte, que estou bem, que nada me atinge apenas porque tu o fazes. Não tenho vergonha de ser fraca, de chorar, de me sentir desesperada. Sinto-me assim, porquê fingir?
Fingir não faz parte de mim, tal como não fazia apaixonar-me, nem em acreditar em palavras bonitas, nem em olhares ternurentos. Mas eu não fingi , enganei-me. Tu fingiste e depois não soubeste continuar a farsa.
Venha quem vier, nada acalma este ardor, esta raiva, e esta vontade de ti tão louca e desesperada. Qual das duas a mais forte.
Não me digam que a terra é redonda, que as flores são bonitas, que sorrir muda tudo, que o amor é grandioso, porque nada me parece nada. Nada vai acalmar este coração que chora, grita e pára de bater constantemente devido à tua ausência. E essa indiferença, esse desprezo, essa irreal atitude, matou-me, e sou obrigada a continuar a viver.

GI

Para quê?

Diz-me para quê ouvires musica se não sentes o que é cantado, não te identificas, não consegues sensibilizar-te. Diz-me para quê veres filmes bonitos se para ti tudo é ficção; esqueces-te que filmes são pedaços da vida real. Diz-me para quê iludir alguém e dizeres que vais estar presente para sempre se depois não sabes manter. Diz-me porque dizes amar, se deixas partir  quem mais te ama, quem faria tudo por ti.
Diz-me porque queres alguém se depois não valorizas, não provas, não mostras, nem a queres!!!

Gi

domingo, 11 de agosto de 2013

Alma gémea

Sentimos quando estamos perante o amor das nossas vidas. Aquela alma gémea de que tanto se fala. A pessoa que eras deixas de ser, porque agora és diferente, encontraste a outra metade de ti. Sabes que aquele abraço tudo faz esquecer, que aquele beijo arrepia-te sempre, por mais que já seja rotina, que aquele toque te toca a alma para além do corpo.
Infelizmente, a nossa metade além de não sentir o mesmo que nós, não se apercebe do mesmo que nós, não se completa como nós nos sentimos preenchidos com a sua presença. Na vida dessas pessoas nada muda, não fizeste diferença, não consegues mostrar o quanto se ama porque, para essa alma gémea além de nada parecer nada, só ficas se quiseres. Por isso nada de mostrar e provar que o amor tudo supera.
E quando não ficas com a tua alma gémea, o teu mundo muda. O céu deixa de ser azul, o céu deixa de brilhar, as lágrimas são uma constante e o desânimo é persistente. E a vida segue apesar da nossa dor, nada vai parar, nada a vai limpar. Esta é uma ferida aberta para sempre.

GI

Ilusão!

E eu imagino que recebo algo teu, uma mensagem, um telefonema, uma visita inesperada... Virás confortar-me, afinal não vives sem mim, afinal o teu amor é maior e a partir de agora vamos fazer tudo para dar certo.
Chegas e dizes algo bonito, seguras no meu rosto, roubas-me um beijo e abraças-me porque sentes falta do meu corpo no teu. Não falas muito mas dizes o necessário e percebo que o amor  que existe entre nós ultrapassa tudo, até o egoísmo e indiferença do teu ser. 
Pena é que isto é só uma imaginação...

GI 

Ficar???

É quase impossível ficar onde um outro alguém não demonstra que nos quer por perto.
As lágrimas caiem pelos olhares enraivecidos que nos trespassam a alma. Olhares esses que nos vêm à memória quando nos tornamos pensativos. 
Isto é agir de cabeça, porque o coração quer ficar, o coração quer mandar, o coração geme, treme e explode de dor. Dessa explosão resulta o choro e a sensibilidade aguçada.

GI

De repente...

E de repente a vida baseia-se no se; talvez; quem sabe. Deixa de ter significado, deixa de fazer sentir-me viva, de me acalentar a alma. De repente a vida não é mais que um acordar e deitar, para que a dormir não possa pensar.
Tudo se baseia na dor presente, que vinca o coração como se lhe pertencesse.
Tranca-se a esperança, a alegria e o mundo feliz, porque nada nos diz nada. Os pés caminham sem rumo, sem estrada, sem momentos que se avizinhem como objectivo.
De repente a vida baseia-se apenas num respirar, num olhar o sol à espera que ele traga o que lhe faz falta. Tudo se resume àquilo que já não é, já não está e não sabemos se voltará a estar.
E é essa dúvida que me mata sempre que acordo todos os dias.

Gi